“O yôga é a jornada do Eu, através do Eu…até ao Eu”
O yôga é um conjunto de práticas e só funciona quando é totalmente integrado na nossa mente e no nosso coração. Isto exige toda a nossa dedicação.
A maioria das pessoas considera este caminho difícil e, por isso, contentam-se com a “parte externa” do yôga: melhoram a postura, curam algumas doenças, melhoram a circulação, têm um aspeto mais saudável, aprendem a reter mais energia e com isto vivem de uma forma melhor e mais saudável. Mas o yôga é muito mais do que uma coluna ereta ou uma postura bem executada!
Alguns praticantes sentem orgulho do nível técnico que atingem e sentem-se autênticos “ginastas”… São exímios em ásanas mas não possuem uma mente suficientemente treinada para compreender a verdadeira profundidade da meditação e da permanência do yôga.
Felizmente, a humanidade está a avançar, a passos largos, para uma consciência maior e mais abrangente, o que nos faz querer ir mais fundo, para além deste nível mais “superficial”.
Para alcançarmos esta profundidade é necessário compreendermos e aceitarmos a principal chave de qualquer processo evolutivo: o Amor consciente. Quando não nos amamos, criamos, à nossa volta, um campo estéril que se propaga a todas as áreas da nossa vida. Amarmo-nos é priorizar aquilo que é essencial, é dedicar-se a este amor. Não basta ser bom, é preciso saber amar.
A este respeito, Krishnamurti disse:
Se queres ser bom, ama – porque o amor vem antes.
A prática do yôga exige dedicação e disciplina. É necessário ordem e método para preparar o veículo físico, de forma a que este possa estar apto a suportar novos níveis de energia. Esta preparação requer treino físico e mental e exige atitude.
O início, é o centro, o centro, é a essência do yôga.
Os que compreendem poderão tocar o impossível se tiverem perseverança, disciplina e abertura para a transformação.