Depois de termos dormido durante milhares de milhões de séculos, finalmente abrimos os nossos olhos num planeta sumptuoso, repleto de cor e polvilhado de vida. Dentro de algumas décadas fecharemos novamente os olhos. Não é maravilhoso e luminoso, aproveitarmos o nosso tempo ao sol, a trabalhar o nosso entendimento sobre o universo e sobre a forma como as coisas surgem e fluem na nossa vida?
Richard Dawkins
A intenção consciente do Yôga e todas as formas de prática espiritual é a de se revelar a si mesmo. Trata-se de um processo de auto-exploração. A verdadeira essência do espírito é a exploração humana.
A parte mais difícil de explorar o mundo interior e nos envolvermos nesta jornada está prestes a terminar. No nosso dia-a-dia de compras de supermercado, trabalho, escola,… é difícil encontrar o tempo que precisamos para explorar a nossa paisagem interior.
Muitas vezes, o catalisador para a mudança interior obtém-se com uma grande viagem. Mas nem sempre é necessário mudarmo-nos para outro país ou continente. A verdadeira mudança pode acontecer aqui e agora!
Como Rumi diz: “Há uma força de vida dentro da tua alma, procura essa vida. Há uma jóia na montanha que é o teu corpo, busca-a. Viajante, se estás à procura de tudo isto então não olhes para fora, olha para dentro de ti mesmo e encontra.”
Sim, procura! Lembra-te de que é quase impossível definir uma intenção para a tua vida até que te explores, profundamente, e reconheças a tua origem sagrada. A auto-exploração conduz ao auto-conhecimento que conduz todas as nossas manifestações.
Neale Donald Walsch diz que “Toda a decisão que tomas – toda a decisão – não é uma decisão sobre o que fazer. É uma decisão sobre quem és. Quando entendes isto tudo muda. Podes começar a ver a vida de uma nova maneira. Todos os eventos, ocorrências e situações se transformam em oportunidades para cumprires o teu propósito.”
Quer estejas no início, a meio, ou no final do caminho, compromete-te com a tua exploração profunda!